Leia o post original por diego simao
Campeão, e tudo muito merecido. Jogou muito no primeiro tempo e conseguiu se segurar no segundo. Bastou, foi o necessário para erguer a taça.
Um time honesto que sabe de suas limitações, mas que joga com “sangue no olho”. É nessa vontade que supera suas próprias limitações e dificuldades que aparecem pelo caminho.
E o grande responsável por essa filosofia é Vinícius Eutrópio. O técnico alvinegro imprimiu essa pegada tanto na série B do ano passado. Neste estadual, não foi diferente, “sangue no olho” e vitórias importantes na hora certa. E vale lembrar que temos elencos muito diferentes nestes dois momentos.
Outro ponto importante é que essa mesma filosofia vai se espalhando pela torcida. O maravilhoso público que esteve ontem no Scarpelli, mais de 18.200 almas foi de arrepiar. Fazia algum tempo que o Figueirense não lotava sua casa e não via tão linda festa, apesar de restrições ridículas impostas pela Polícia Militar.
E no jogo, não poderia deixar de aparecer personagens marcantes. O maior deles foi Lúcio Maranhão. Sabemos de suas limitações, é atacante de pouca habilidade, mas de muita força e vontade. E lá estava ele brigando na frente quando completou com a mão para dentro do gol. Gol de mão, gol “roubado”, tudo mais divertido para deixar a torcida do JEC ainda mais furiosa. Sem falar no Saci que nunca deve ter ouvido tantas vaias.
E é muito bom voltar a ser o time com o maior número de títulos estaduais de Santa Catarina, afinal, não se conta títulos por decreto. O Figueirense é maior. Tem mais torcida, tem mais títulos e está na elite. O resto morre na série B.
Abraço do Tainha