Leia o post original por Mauro Beting
Só vi dois jogos completos de Nilton Santos em 1958 e todos de 1962. Vi o fiasco de 1966.
Nilton à parte, desde 1970, é abençoado o Brasil por Santos na lateral. Difícil escolha em tão rica escola.
Marinho Chagas jogou muito em 1974, ainda que às costas dele saiu o gol polonês na disputa de terceiro lugar.
Júnior jogou demais em 1982, ainda que o gol letal de Rossi tenha surgido de desatenção dele no impedimento.
Branco jogou bem em 1986, foi razoável como ala em 1990, e era uma temeridade em 1994 até ser bem protegido pelo esquema e cavar o golaço de falta que fez contra a Holanda.
Roberto Carlos devia estar em 1994. Foi bem em 1998 apesar de falhas em lances de gol contra Noruega e França. Voou como ala em 2002, e foi desatento mais uma vez contra a França, em 2006.
Outros laterais também tiveram momentos ruins. Leonardo estava bem até o cotovelaço em Tab Ramos, nas oitavas de 1994. Edinho, improvisado, foi um horror em 1978. Rodrigues Neto foi melhor.
Michel Bastos foi forçado a ser lateral em 2010. Foi mal.
Diferente do corretíssimo e discreto Everaldo de 1970. Um que praticamente não teve falhas. Mas não brilhou como Marinho, Júnior, Branco e RC.
Difícil escolha. Também por conta de algumas falhas que acabaram graves…
Fosse para jogar no meu time, escolheria RC, mais completo na marcação, embora menos criativo que Júnior e Marinho.
Mas como o critério é desempenho individual na Copa, fico com Júnior. Não foi campeão como Branco e RC. Acabou atrás de Marinho na Copa que jogou. Mas era um espetáculo. E aquele gol contra Fillol, no meio das canetas…