Leia o post original por Mauro Beting
Festa e febre amarela no Maraca. E não era do Brasil. É da Colômbia do técnico argentino Pekerman. Do mais que técnico 10 James Rodríguez. De uma torcida apaixonada e comovida pelo belo futebol do jovem time colombiano que eliminou o Uruguai.
Suárez fez falta. Claro. Mas não foi por ele que o Uruguai perdeu para um time desfalcado também de seu melhor atacante – Falcão Garcia.
Nem mesmo a suspensão polêmica incendiou como o esperado os celestes. A bela bola colombiana não deixou.
O Uruguai repetiu o 3-4-1-2 do começo do Jogo de Natal. Mas com Cebolla à fente, Maxi Pereira na ala direita. Depois a equipe jogou com linha de quatro. Mas já perdia de dois.
A Colômbia manteve o 4-2-3-1. Jackson foi o meia aberto pela esquerda, com Teo na frente. E Rodríguez por todos os lados.
O segundo gol foi uma pintura coletiva. Um belo gol finalizado de direita por James.
O primeiro gol ainda não falei.
O mais lindo da Copa. Do craque e artilheiro do Mundial.
De um protagonista com a mesma idade de Neymar.
Com jeito do Alex do Coritiba.
Com um golaço do tamanho do Maracanã. De uma Copa do Mundo.
Na mesma meta onde Schiaffino e Ghiggia fizeram os gols do Maracanazo.
No mesmo gol onde Muslera e o travessão tentaram impedir.
Mas é a meta e o gol onde Rodríguez fez história.
Obrigado, chefia, por ter me escalado pelo Fox Sports para comentar esse jogo no Maracanã.
Obrigado, Rodríguez, por não saber o que falar naquela hora. E agora também.
Deixei por último o destaque por que o seu time e o seu futebol são mais que esse golaço.
Mas se eu pudesse resumir toda a festa que a Colômbia faz em campo e fora dele bastaria esse gol.
Basta Rodríguez.
James Rodríguez.
O 0010.