Leia o post original por Mauricio Noriega
Inevitável, onipresente, o cotidiano vai reassumindo controle.
Para muitos, inclusive oportunistas de plantão, o dia-a-dia da cobertura esportiva e futebolística voltará a ser assunto de segundo plano.
A Copa atrai todo tipo de gente, inclusive aquele “especialista” que de quatro em quatro anos se arvora o direito de avaliar o trabalho e o pensamento de quem analisa, informa e, também, de quem torce para o futebol do cotidiano. Que é o futebol sem o qual não existiria a festa da qual ele participa como penetra de luxo a cada quatro anos.
Tratada ainda com enorme desprezo por alguns expoentes da própria categoria, a mídia esportiva seduz pela exposição.
Mas ninguém quer viajar na econômica da Séria A e da Séria B, dos estaduais, da primeira fase da Libertadores. Na hora de avaliar com a prepotência de sempre quem trabalha no dia-a-dia e faz girar a roda, o gostoso é embarcar na executiva da Copa do Mundo e deitar falação e textos.
Meu respeito a todos os companheiros que estiveram e que não estiveram na cobertura da Copa e que ontem retomaram o trabalho na Série B, nos treinamentos, nas coletivas. Também aos colegas que mantiveram o interesse do torcedor pelos seus times abastecido com informações durante a folia copesca.
A vida e a batalha continuam.
Vamos juntos até 2018, quando a leva de especialistas quadrienais estará de volta.