Leia o post original por Luiz Nascimento
… teria profissionalizado o Departamento de Futebol assim que assumiu o comando do clube.
… não teria contratado uma baciada de jogadores que, antes mesmo de chegarem, tinham prazo de validade.
… não teria sequer cogitado a contratação do técnico Marcelo Veiga, cujo currículo (e estilo de trabalho) não condiz com a necessidade e a trajetória do clube.
… não teria deixado a parada da Copa do Mundo passar para perceber que o treinador não reúne as menores condições de comandar o elenco.
… não desperdiçaria o recesso do campeonato. Um período que caiu dos céus como a última chance de salvar a Lusa na competição.
… não deixaria que o Departamento de Futebol continuasse nas mãos de pessoas incompetentes, incapazes e que já escreveram os piores capítulos da história da Rubro-Verde no passado.
… não traria ainda mais atletas na base da quantidade, da oferta de empresários e dos atraentes negócios para todos (menos para o clube).
… não manteria Marcelo Veiga depois de resultados ridículos e atuações pífias no pós-Mundial.
… não faria o torcedor ver o pior futebol que a Lusa já teve.
… o profissionalismo não seria exceção, mas pré-requisito para trabalhar no clube.
… não ficaria usando a injustiça do STJD e a falta de dinheiro como muleta para um péssimo trabalho. Clubes do topo da tabela provam a fragilidade da desculpa.
… não teria enfiado o rabo no meio das pernas e engolido a seco os interesses de CBF, STJD e tantos outros que se aproveitaram da Lusa na virada do ano.
… não teria se acovardado a ponto de abaixar a cabeça para aqueles que nunca deram a mínima para a existência e a sobrevivência do clube.
… não teria envergonhado tanto a torcida, que esperava o mínimo: dignidade.
… não estaria enrolando tanto para apontar os culpados pelo “caso Héverton” e expulsá-los definitivamente do Canindé.
… não teria dentro da “nova diretoria” tanta gente da (nefasta) gestão anterior.
… não manteria nos mais altos cargos os responsáveis diretos por impedir que o malfadado “caso Héverton” acontecesse.
… teria não apenas instaurado essa lenta Comissão de Ética do Conselho Deliberativo, mas também do Corpo Diretivo para expurgar os que venderam a vaga do clube.
… não teria montado a pior Portuguesa de todos os tempos.
… não galgaria a passos largos rumo a inédita e vergonhosa Série C.
… não contribuiria tanto para o fim da Lusa.
… promoveria mudanças radicais. Pra ontem.
Se a diretoria fosse séria, poderíamos ter esperanças de que um novo treinador (Marcelo Veiga se foi e Silas está a caminho) e uns dois ou três jogadores conseguiriam tirar o clube do limbo. Porque tempo ainda há. O problema é que a diretoria não é séria, não é profissional, não é capaz e parece não ter o mínimo comprometimento com a história da Lusa. Quem opta pela covardia, pela omissão e manutenção do velho amadorismo dos que “têm tempo e dinheiro”, colhe aquilo que está escancarado na classificação do campeonato. Ou os “donos do poder” acordam, ou o próprio objeto da vaidade deles vai fechar as portas.