Leia o post original por Pedro Ernesto
ZÉ ALBERTO ANDRADE – interino
ze.alberto@rdgaucha.com.br
Chegou a surpreender o percentual apertado na eleição do melhor jogador do mundo da Fifa. Cristiano Ronaldo era barbada em merecimento. O atacante do Real Madrid, mesmo sem títulos com seu clube, esbanjou futebol, foi professor na arte de fazer gols e classificou a seleção portuguesa para a Copa. Messi é melhor pelo conjunto da obra, mas 2013 foi o ano do português, que mostrou na cerimônia que pode se emocionar.
O francês Ribéry acabou em um honroso terceiro lugar na festa, que foi justíssima ao premiar o golaço do sueco Ibrahimovic com o Troféu Puskas. Acima de tudo, fez muito bem em homenagear sua majestade, o Rei Pelé, primeiro, único e inigualável. Sobraram lágrimas no grande evento em que a outra estrela brasileira a brilhar foi a apresentadora gaúcha Fernanda Lima.
He-Man
Rafael Moura tem o direito e faz bem em se defender das críticas. O problema é que números muitas vezes omitem verdades. A média de gols, por ele apresentada com certo orgulho, de um gol a cada três jogos, é muito ruim para um atacante. Especialmente, quando se pensa que ele tem vocação para artilheiro.
A comparação com seus companheiros não é boa, pois o ataque fracassou em 2013. Também não faz parte da estatística o número de gols desperdiçados, como aquele contra o Atlético-PR, que poderia classificar o time na Copa do Brasil. A reabilitação é possível em 2014, mas 2013 não tem nada demais.
Quebra-gelo
Observações de torcedores e mesmo da imprensa que está em Bento dão conta de que Edinho já figura entre os destaques do grupo. Seja pela desenvoltura no relacionamento, pela naturalidade nas atividades ou mesmo no assédio da galera.
Começa a ser assimilada a surpresa profunda pela contratação do ex-colorado, que se vale da experiência e da “cabeça feita”. Sem fantasmas e muito profissional para conquistar seu espaço, seja no time ou até no coração da torcida.
Na festa da Fifa, em Zurique, houve uma lembrança muito bacana para os brasileiros. Mesmo que tenha quebrado o protocolo e falado mais do que o previsto, Amarildo merece reverência que por vezes é esquecida. Craque no Botafogo, ídolo na Itália, foi fundamental para a conquista do Mundial na Seleção em 1962, no Chile.