Leia o post original por Perrone
O uso de urnas eletrônicas pode fazer com que o resultado da eleição para presidente do Corinthians, dia 7 de fevereiro, seja contestado na Justiça.
Quatro associados do clube com direito a voto enviaram notificação extrajudicial para os poderes do clube indagando se o pleito será realizado com urnas eletrônicas cedidas pela Justiça Eleitoral.
O grupo alega que obteve informação oficiosa no Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo de que o órgão não fornece urnas eletrônicas para entidades privadas. Só que o artigo 60 do estatuto corintiano determina que se o material não for fornecido pela Justiça Eleitoral o pleito tem que ser realizado com cédulas de papel.
Assim, os sócios pedem para que, caso as urnas não sejam “oficiais”, o edital sobre a eleição seja alterado determinando o voto em papel. Eles afirmam que o não atendimento de seus pedidos ensejará uma ação na Justiça. Declaram também que a escolha do novo presidente deve ser anulada, caso o estatuto não seja cumprido.
Assinam a notificação Haroldo José Dantas da Silva, João Alberto de Souza, Júlio César Rodrigues Nascimento e Marcos Paulo Ribeiro dos Santos. Pelo menos um deles, Haroldo, é do grupo oposicionista que apoia Paulo Garcia, contrário ao uso de urnas eletrônicas.
Ademir Carvalho Benedito, presidente do Conselho Deliberativo do Corinthians, não atendeu às ligações do blog. Mário Gobbi, presidente do clube, também está entre os dirigentes destinatários do documento.